terça-feira, 27 de abril de 2010

Realidades Intrigantes (parte 1)

Inicio este texto com a seguinte interrogação:
Tão poucas moças a mictar de pé? Recebemos poucos e-mails e estou indubitavelmente triste, pois o prémio seria (se recebêssemos para aí 20 e-mails com mulheres a afirmar que mictam de pé feitas malucas) a publicação do texto: “Encontros Familiares (parte 3) ”. Sendo assim, temos muita pena e tal (sim até porque, para além dos Doidivinos®, também temos em mão um projecto de venda e troca de galinhas, algumas delas são as nossas mais-que-tudo) mas julgo que para dizer ainda mais (não posso dizer asneiras, não posso dizer asneiras…) merda (olha, já está…) sobre isso mais vale ‘tar “quéto”!

Hoje venho falar-vos, ou melhor, dar continuidade ao que o André Pinto já por aqui outorgou sobre as redes sociais (sacaneou-me o tema esse larápio, usurpador de temas!) Bom, nas redes sociais há realidades que me intrigam. E não é pouco. Bastante. Parece que era Tóxico Independente… (para quem não percebeu a fraca piada, clique aqui)

Agora um nico mais a sério, há situações que vou vendo no Facebook e Hi5 que me deixam boquiaberto (tal qual uma daquelas bonecas insufláveis com que podemos repartir o afecto). De seguida, enumerarei e comentarei algumas das infindáveis realidades intrigantes nessas redes sociais na Net:

- Para começar, porque é que as gajas se tratam por porcas e vacas? Aqui há dias, estava eu no antro que é o Facebook e deparo-me com uma rapariga a comentar uma fotografia de uma suposta amiga (sim porque o conceito de amizade no Facebook é muito vago… Eu até sou amigo desse mago da literatura, o Rui Zink, e nunca o vi na minha vida): “ Aiii Ermelinda, ‘tás taooo porcaa nestaa!” (o facto de repetirem letras na mesma palavra também vai ser aqui alvo de gozação). A rapariga que estava na fotografia encontrava-se numa posição normal e descontraída, não a vi ali a fazer nenhuma posição de porca com 4 patas apoiadas ou algo parecido! Será que se tratam umas às outras por porcas por se estarem a tornar umas valentes suínas? O que mais me intriga é que elas gostam, já se tornaram nomes banais como chamar querida ou linda e deixaram de ser insultos! Como eu sou um visionário, já enxergo as miúdas (vamos supor que é uma conversa entre a Ermelinda e a Bonifácia) daqui a uns tempos:

Ermelinda - “Olhaa vacaa comprei uma pocilga meeeesmo à maneira, ali a uns metros da praia!”

Bonifácia - “A séééééério porca? Eu vivo numa quinta com o meu boiziiiinho e com os meus pequenotes: o camelooo e a ééégua”

Ermelinda - “Aíííí vaca nem sonhas, noutro diaa saí à noooooooooiteee com o hipópotamo e ele ‘avacalhou-me’ à frente de todo o rebanho que estava na discooo, mesmo sabendo que eu sou uma porcaaa!”

Bonifácia - “Isso nãooo se faaaz amigaa, que burro que ele é!”

Ermelinda – “Ousaste chamar-me amiga? A nossa ‘animalidade’ acabou aqui, não me voltes a mugir vacaaa ingrataaaaa!”

Espero que não cheguemos a este ponto, diria, animalesco!
Eu fico por aqui, isto já está demasiado grande e eu prometi aos outros Doidivinos que não faria uma coisa “tãããããão” gigantesca como o meu órgão peniano.
No próximo texto direi outras realidades intrigantes da Web!

(continua…)

domingo, 18 de abril de 2010

E viva as redes sociais!

Falam-se de gatos perdidos e jantaradas animadas, mas a culpa disto tudo é das redes sociais. Não vou negar, sou um dos milhões de utilizadores das vastissimas redes sociais, mas revejo-me mais como um analista que faz parte delas do que um membro activo. (Gosto da expressão "membro activo", creio que ao longo da minha vida irei repeti-la mais vezes!)

Elas têm vantagens que são verdadeiramente inovadoras e em um caso ou outro, realmente são ajudas muito boas na vida de alguns. Falo por mim que sem aquela ferramente "socialite" que é o Facebook, não entraria em contacto com alguns amigos. Só que há cada fenómeno mais bizarro ligado a elas que muitas vezes pergunto-me "como é possivel isto?" Assim de cabeça, lembro-me do caso daquele puto no Reino Unido que levou a familia à falência por causa do FarmVille - adoraria ser pai dessa criança durante aqueles segundos em que descubriram a grande noticia, agora poderiam ter legumes até ao final da vida deles lá na quinta, mas iam colhe-los no PC com ligação à Internet ali debaixo duma ponte qualquer - ou então a bela cena da MariLuz, seja lá como a dita fedelha se chama, a bater na "coleguita" devido a uma alegada visita a um perfil do hi5 de um senhor que deveria estar a contribuir para a construção de mais duas figuras de urso, naquele caso ursas. Penso que há limites para tudo, mas as pessoas exaltam-se com estas coisas e cometem excessos deprimentes (mas que são ouro para gajos como nós que inventámos umas graçolas jeitosas).

Lembro-me agora que há uns aninhos atrás, Inverno de 2001 na bela cidade de São Mamede Infesta, estava eu e mais um antigo compincha dos tempos do básico à espera do autocarro para irmos para casa. Chovia a potes e não dava sinais de parar a chuva ou que o raio do transporte público chegasse e, para sorte de nós os dois, um projecto de homem que, segundo ele, tinha 17 anos, começou a falar connosco do nada sobre uma aventura dele nas redes sociais, nomeadamente o hi5, rei do "socialite" cibernaútico da altura. Contou-nos a história da Mafalda, uma miúda que, e passo a citar, tinha "uma prateleira bem boa e uma cara bonita. Só que a badalhoca afinal era gorda e tinha mostrado uma foto diferente!"

Pensem nestas coisas quando se inscreverem numa rede social e, assim para final, vejam esta ironia: tanta coisa sobre as redes sociais, mas temos uma página no Facebook. Somos realmente verdadeiros vendidos!

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domingo, 11 de abril de 2010

EX-Porrada

Olá a todos… Hoje irei contar a história do Anastácio e vou revelar quem me matou o gato‼! Finalmente já descobri quem é o assassino ou deverei antes dizer assassina???

Como disse vou contar a história do Anastácio o Homem alto e musculado que bateu no Xico quando tentou passar à frente na fila do mcdonalds. Esse homem vivia basicamente da porrada. Ele dizia mesmo que era casado com a porrada e é curioso que ele diz mesmo que dantes era casado com um tipo de porrada, que era uma porrada que se batia com um taco mas que depois divorciou-se dela, e casou-se com uma que se baseia basicamente em dar murros e pontapés…

Aqui á coisa de um mês e tal ele teve saudades da Ex-porrada dele e então decidiu fazer uma festa para relembrar os bons tempos com a sua Ex-porrada. Convidou alguns amigos para ir a casa dele e lá começaram todos a Ex-porradar... uns ex-porradavam se para a direita, outros ex-porradavam para a esquerda… aquilo era uma confusão de ex-porrada que deus me livre…. Entretanto o Anastácio ouve uma voz e percebe que é a irmã que se chama Graça a chamar e responde-lhe:
-diz graça…
e ela
- pois é uma desgraça já viste onde meteste o taco?
Entretanto o Anastácio já todo bêbado decide fazer um confronto de ex-porrada com o gado do Vizinho que é agricultor o senhor António Medo, mais conhecido por Medo e diz o Anastácio para o gado:
-Vem CÁ GADO....Vem CÁ GADINHO de medo ‼

Ficou assim conhecida como a festa da Ex-porrada onde todos se ex-porradavam uns aos outros. É só tolos por estas bandas…

Bem mas falando de mim... tinha andado muito curioso nas ultimas semanas para saber quem me matou o gato… perguntei a toda a gente que conhecia mas ninguém sabia… A minha mãe já farta da minha curiosidade diz-me:
- Oh Luís por amor da santa és tão curioso… olha que a curiosidade matou o gato!

E foi aí que descobri que foi essa Malvada da curiosidade que me matou o gato… ai se eu a apanho! Mas o pior de tudo é que a minha mãe sabia e não me disse nada antes… só me disse hoje antes de escrever este post…. Sou um desgraçado!!!

Um abraço até á próxima!

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sábado, 3 de abril de 2010

Encontros familiares (parte 2)

Antes de mais, um bem-haja a todas as mulheres que mictam de pé!

Seguidamente, a tão esperada (porque minto?) segunda parte do texto: Encontros Familiares!

Antes de lerem o texto que se segue, recomendo que leiam primeiro o texto: Encontros Familiares (parte 1).

(Estou a gostar destes parágrafos espaçados, sempre ocupo mais espaço e dá a ideia de que este texto vai ter um tamanho minimamente aceitável!)


Depois de preparada a papança e de metade da carne ter sido queimada nessa aventura que é assar na brasa, todos se sentam à mesa. A avó (depois de dois AVC’s e três ataques epilépticos seguidos) pede que, antes de começarem a morfar, se reze a Deus e ao seu falecido marido, o avô Camafeu. Mal ela sentencia esta frase, todos na mesa já comeram pelo menos um frango inteiro! Seguidamente, a avó morre indignada com este ultraje (tinha de ser, a velha já estava de todo). Todos ficaram a pensar que a avó estava a dormitar e, nessa medida, deixaram-na estar no lugar. A jantarada prossegue e é durante este acto que se passa outra situação curiosa debaixo da mesa. Para além dos já habituais roços de pernas, também ocorrem por vezes, os denominados “servicinhos” (boquetes, para aqueles que não subentenderam a primeira palavra. Boquetes de flores, claro). Pode parecer estranho, até impossível e como se costuma dizer “uma coisa que só acontece nos filmes…”. Mas meus amigos e caros leitores deste preciosíssimo blog, que “los hay, hay”! Já todos acabaram de comer e ouvem-se frases como: “Estou como um padre!” ou “Comi até lhe chegar com um dedo!”. Com isto, o mítico homem das boquinhas diz: “Pá tiveste que lhe chegar com um dedo, a tua não te chegava?” Vêem-se os sorrisinhos disfarçados dos homens, a indignação das mulheres e a indiferença dos jovens que preferem observar cada grupo de pessoas na mesa (no caso dos rapazes) e afirmar: “Olha, aqueles no jogo eram os aliados, aqueles eram os inimigos e os outros lá no fundo podiam ser os PNA’s (Pactos de Não-Agressão). Só me apetece pegar nesta faca minúscula e matar todos do grupo de inimigos!” As raparigas, sempre com a poesia presente: “Emagreci ontem um grama. Vou perguntar ao Herculano se ainda me ama.” Uma jovem retorque: “Então mas tipo e o Ananias, o teu antigo namorado? Não disseste que ias voltar para ele, há bocado?” E ela: “Sim mas do género, ele enviou-me agora uma SMS dizendo (verbo no gerúndio, influência das novelas brasileiras que vê) que não quer mais voltar para a minha pessoa. Ele é tão estúpido, até me…magoa!” Entretanto, um miúdo com os seus 7 anos observa que a avó tem os olhos revirados e a língua de fora. A criança começa a chorar e vai dizer à mãe que a avó lhe está a fazer caretas feias. A festa acabou e vão todos embora. A família separa-se, regressam para suas casas e tornam a ser as pessoas normais que sempre foram, exceptuando neste tipo de festas onde tudo pode acontecer!


FIM (demasiado foleiro eu sei, mas tenho de ir ajudar o Luís a procurar quem lhe matou o gato)


Voltando à primeira frase deste extenso texto, se alguma mulher desse grupo restrito de mijonas em pé ler este texto, faça o favor de enviar e-mail para o nosso endereço de correio electrónico. Quem conseguir comprovar que realmente faz chichi dessa forma, recebe um prémio especial dos Doidivinos®!