sábado, 3 de julho de 2010

Ser “Happy” hoje em dia

Se és mulher ou és sensível (gay, por assim dizer) não leias este texto por favor.

Desde já informo que este não vai ser um texto com um grande conteúdo humorístico (até parece que os outros foram…) mas sim de gozação ao sexo feminino, o segundo maior na Terra.

Estou a brincar.

Toda a gente sabe que é o terceiro, depois dos hermafroditas.

Bom, estou aqui ontem (desculpem hoje, a minha noção de tempo anda avariada) para falar especificamente da revista “Happy”. Ah e tal é uma revista actual, voltada para as mulheres modernas, a que vulgarmente chamo sluts. Eu não estou aqui a maltratar as mulheres vanguardistas nem as suas revistas de eleição (naaa que ideia leviana!). Os homens também têm aquelas revistas másculas com aquelas sluts nuas que ganham ribeiros de dinheiro (não chegam a ser rios) mas enquanto as masculinas servem para nos rirmos um bocado e deliciarmos as vistas, as femininas (n.d.r.: “Happy”!) promovem a traição, os casos com duração de uma semana com vários homens ao mesmo tempo e apenas são veneradas as mulheres que assim sejam, as outras são os “escroques” da sociedade. Neste momento as mulheres estão a ler isto (principalmente as que lêem a “Happy”) e estão a pensar a melhor forma de me aniquilarem o mais rapidamente possível porque não concordam com isto. Pois bem, minhas senhoras acalmem-se. A verdade, é que vocês dizem que a velha representação do “Príncipe no cavalo branco” nunca vos apareceu e que nunca vos deviam ter feito acreditar nessa “irrealidade”. Sim, também concordo, até porque se contam pelos dedos os príncipes que há no mundo e que utilizem cavalo branco como transporte. Já a nós, contaram-nos a historiazinha da mulher fiel e delicada e hoje em dia, essas também são uma raridade, precisamente porque a sociedade e revistas como a “Happy” não as aceitam! Depois é o culto da transformação do corpo. Para não me alongar muito mais sobre isto, hoje em dia muitas mulheres são feitas de plástico. Ponto. E para comer plástico, então prefiro ir ao Mc Donalds!


(acabei de sentenciar “o meu falecimento” com a minha namorada. Quando quiser festa, lá vou eu comprar um cheese e calar-me!)