sábado, 26 de junho de 2010

A arte divina do "trollanço"

Antes de remater ao assunto deste post, a equipa dos Doidivinos® e, em especial, eu pedimos desculpa pelo atraso. De modo algum queremos desagradar os nossos fãs (eu gosto de manter a ilusão que temos semelhante coisa como groupies e assim), mas felizmente ou infelizmente, mediante a visão de cada um, andamos na faculdade e temos compromissos exteriores a este projecto. Por isso, perdoa vai?!

Aviso prévio à equipa: não, isto não é um texto sobre World of Warcraft, podem estar descansados que ainda não cheguei ai... Mas não prometo nada! (neste momento, estou a fazer um riso maléfico!)

De certeza que não sou o único neste país ou neste mundo que "trollou" alguém numa conversa casual pessoalmente ou numa via mais cibernaútica. Para quem não sabe (pois não duvido que muitos não saibam e neste momento devo ter já algumas ameaças de morte a serem enviadas para o nosso e-mail), "trollar" é a arte delicada e por vezes subtil de eliminar toda e qualquer evidência de paciência num ou vários indivíduos através de, pura e simplesmente, conversar de uma forma manhosa.

Há pessoas que por vezes conseguem manter essa capacidade (este tipo de coisas se aparecesse num curriculo deveria ser algo inesquecível... Ou então mais uma forma de "trollar") só por alguns momentos, mas há alguns que simplesmente são mestres nessa arte e seja de que forma for ou em que meio for, eliminam todo e qualquer vestigio de clarividência ou calma. Eu, por sinal, sou uma dessas pessoas!

Adoro ir para chats ou então algum tipo de chatroulette e dar cabo do juizo de quem lá vai há procura de "amizade" (e se por amizade entendemos mostrar a zona genital de forma gratuita e algo envasiva e, inclusive, a cumprir as funções para o qual não foi criada só que ainda assim é usada nesse propósito, então ai criam-se relações duradouras). Tudo pode ser usado de forma a gozar quem está do outro lado e literalmente tudo. Desde que sejam originais, podem fazer coisas como induzir alguém a por sapatos na cabeça, enfiar um pé na sanita, levar essa pessoa a pensar algo da sua mãe que nunca tinham pensado ou então levá-la a fazer uma viagem de quilómetros só para conhecer uma alegada "gaja toda boa". E sim, o último exemplo é um pequeno motivo de orgulho pessoal visto que o consegui em colaboração com um doidivino.

Pronto, é isto. Se estavam à espera de rir, então só digo que deviam ter feito algo melhor. Tenho cara de paizinho ou assim? Não me lixem!

P.S.: Este texto foi dedicado à arte de "trollar"... Coisa que eu fiz agora com este texto, "trollei-vos"!

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sexta-feira, 11 de junho de 2010

MundiAlices (no país das maravilhas, Portugal)

Esqueçam o título, apenas um trocadilho de palavras que comprei noutro dia nos chineses.

O Mundial de Futebol 2010 já começou. O jogo inicial entre sul-africanos e mexicanos ficou empatado a uma bola e não percebo porquê visto que os anfitriões detêm uma perna extra no meio das duas habituais, ao contrário de todos os outros jogadores exceptuando os da Nigéria, Camarões, Gana e Costa do Marfim. Talvez por não usarem essa arma secreta que, muito provavelmente, deixaria marcas irreparáveis nos jogadores mexicanos, a África do Sul não conseguiu a vitória. É pena. Devem usar no próximo jogo frente ao Uruguai e eu vou estar lá para ver.
Ninguém se cala com as vuvuzelas. Ou melhor, as vuvuzelas é que não se calam. Melhor ainda, quem as tem é que não entende que aquilo irrita! Aquelas que para o André Pinto são “uma senhora idosa já avó e que seja de Vizela” para mim são um objecto querido e útil, na verdade. Parecendo que não, aquilo dá um jeito do caraças para coçar as costas, naquelas partes onde não chegamos. O pior é quando, por nos estar a saber tão bem, descemos e coçamos também o nalguedo e, incrivelmente, sem que nada o fizesse prever, a vuvuzela fica mais pequena! E, má frênds, temos de admitir; Só as crianças andam com aquilo, feitos aborígenes oriundos da Suazilândia. O mais macabro no meio disto tudo é que, quando vejo miúdos a tocar com aquilo (expressão dúbia) estão, grande parte das vezes, sozinhos ou com amigos da mesma idade. Deduzo então que os pais, depois de comprarem a gaita aos meninos (eles para tocar, elas para enf… EI NÃO, SÃO CRIANÇAS PORRA! Desculpem a má tirada mas por falar em enfiar…) os pais enfiam-se em bunkers alemães do tempo da 2ª Guerra Mundial (que já vêm incluídos na compra da vuvuzela) simplesmente para não ouvir aquela chiadeira!

Abreijos!

terça-feira, 8 de junho de 2010

Carta ao Pai Natal

Eu não tenho uma memória muito boa, mas daquilo que me consigo lembrar da minha infância, posso afirmar que foi bem vivida e aprendi bastante. Só que desde pequenino que houve uma coisa que me marcou, a escrita da carta ao Pai Natal.
Facto irrefutável descoberto em tenra idade: o Pai Natal é uma adaptação foleira ao mercado internacional do pobre do Santo Nicolau que nasceu em 350 d.C. e elaborada pelas mentes diabólicas da marca Coca-Cola. É um velho com evidentes problemas de artrose, algum reumatismo, obesidade mórbida, um caso complicado de diabetes misturado cataratas e possivelmente alguns indícios de Parkinson e Alzheimer. E de modo a melhorar a imagem do dito icone criado pela marca de refrigerantes, um caso passivo de investigação judicial por maus-tratos de animais, molestação de menores (e não me venham com tretas a dizer que aquilo são anões porque eu reconheço trabalho infantil à distância e algo sugere-me que o pagamento dessas crianças não é feito pelo modo convencional da transação monetária entre patrão/funcionário), invasão do espaço aéreo de vários países, invasão de propriedade privada, manutenção de uma fábrica ilegal de brinquedos e outros presentes no meio do nada mais um contributo inegável para o aumento da poluição no planeta.
Então, se eu sei e muito provavelmente os outros adultos bem formados sabem isto, porque não se educam os miúdos neste sentido, que escrever para o tal senhor de barbas branquinhas é claramente um erro e desperdício de papel? Eu não sei, mas no espirito da coisa e visto que até já estamos em Junho, vou fazer um pequeno rascunho de uma possível carta para esse senhor. Tenho tempo a desperdiçar!

"Querido e bonito Pai Natal,

Eu quero que morras longe por teres sido motivo de alguns castigos na minha infância pela altura natalícia porque eu embirrava com os meus pais por tu (sim, tu seu filho duma égua parideira de estafermos) não trazeres tudo o que eu pedia. Sem mais delongas, desaparece do mapa!"

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