sábado, 3 de julho de 2010

Ser “Happy” hoje em dia

Se és mulher ou és sensível (gay, por assim dizer) não leias este texto por favor.

Desde já informo que este não vai ser um texto com um grande conteúdo humorístico (até parece que os outros foram…) mas sim de gozação ao sexo feminino, o segundo maior na Terra.

Estou a brincar.

Toda a gente sabe que é o terceiro, depois dos hermafroditas.

Bom, estou aqui ontem (desculpem hoje, a minha noção de tempo anda avariada) para falar especificamente da revista “Happy”. Ah e tal é uma revista actual, voltada para as mulheres modernas, a que vulgarmente chamo sluts. Eu não estou aqui a maltratar as mulheres vanguardistas nem as suas revistas de eleição (naaa que ideia leviana!). Os homens também têm aquelas revistas másculas com aquelas sluts nuas que ganham ribeiros de dinheiro (não chegam a ser rios) mas enquanto as masculinas servem para nos rirmos um bocado e deliciarmos as vistas, as femininas (n.d.r.: “Happy”!) promovem a traição, os casos com duração de uma semana com vários homens ao mesmo tempo e apenas são veneradas as mulheres que assim sejam, as outras são os “escroques” da sociedade. Neste momento as mulheres estão a ler isto (principalmente as que lêem a “Happy”) e estão a pensar a melhor forma de me aniquilarem o mais rapidamente possível porque não concordam com isto. Pois bem, minhas senhoras acalmem-se. A verdade, é que vocês dizem que a velha representação do “Príncipe no cavalo branco” nunca vos apareceu e que nunca vos deviam ter feito acreditar nessa “irrealidade”. Sim, também concordo, até porque se contam pelos dedos os príncipes que há no mundo e que utilizem cavalo branco como transporte. Já a nós, contaram-nos a historiazinha da mulher fiel e delicada e hoje em dia, essas também são uma raridade, precisamente porque a sociedade e revistas como a “Happy” não as aceitam! Depois é o culto da transformação do corpo. Para não me alongar muito mais sobre isto, hoje em dia muitas mulheres são feitas de plástico. Ponto. E para comer plástico, então prefiro ir ao Mc Donalds!


(acabei de sentenciar “o meu falecimento” com a minha namorada. Quando quiser festa, lá vou eu comprar um cheese e calar-me!)

sábado, 26 de junho de 2010

A arte divina do "trollanço"

Antes de remater ao assunto deste post, a equipa dos Doidivinos® e, em especial, eu pedimos desculpa pelo atraso. De modo algum queremos desagradar os nossos fãs (eu gosto de manter a ilusão que temos semelhante coisa como groupies e assim), mas felizmente ou infelizmente, mediante a visão de cada um, andamos na faculdade e temos compromissos exteriores a este projecto. Por isso, perdoa vai?!

Aviso prévio à equipa: não, isto não é um texto sobre World of Warcraft, podem estar descansados que ainda não cheguei ai... Mas não prometo nada! (neste momento, estou a fazer um riso maléfico!)

De certeza que não sou o único neste país ou neste mundo que "trollou" alguém numa conversa casual pessoalmente ou numa via mais cibernaútica. Para quem não sabe (pois não duvido que muitos não saibam e neste momento devo ter já algumas ameaças de morte a serem enviadas para o nosso e-mail), "trollar" é a arte delicada e por vezes subtil de eliminar toda e qualquer evidência de paciência num ou vários indivíduos através de, pura e simplesmente, conversar de uma forma manhosa.

Há pessoas que por vezes conseguem manter essa capacidade (este tipo de coisas se aparecesse num curriculo deveria ser algo inesquecível... Ou então mais uma forma de "trollar") só por alguns momentos, mas há alguns que simplesmente são mestres nessa arte e seja de que forma for ou em que meio for, eliminam todo e qualquer vestigio de clarividência ou calma. Eu, por sinal, sou uma dessas pessoas!

Adoro ir para chats ou então algum tipo de chatroulette e dar cabo do juizo de quem lá vai há procura de "amizade" (e se por amizade entendemos mostrar a zona genital de forma gratuita e algo envasiva e, inclusive, a cumprir as funções para o qual não foi criada só que ainda assim é usada nesse propósito, então ai criam-se relações duradouras). Tudo pode ser usado de forma a gozar quem está do outro lado e literalmente tudo. Desde que sejam originais, podem fazer coisas como induzir alguém a por sapatos na cabeça, enfiar um pé na sanita, levar essa pessoa a pensar algo da sua mãe que nunca tinham pensado ou então levá-la a fazer uma viagem de quilómetros só para conhecer uma alegada "gaja toda boa". E sim, o último exemplo é um pequeno motivo de orgulho pessoal visto que o consegui em colaboração com um doidivino.

Pronto, é isto. Se estavam à espera de rir, então só digo que deviam ter feito algo melhor. Tenho cara de paizinho ou assim? Não me lixem!

P.S.: Este texto foi dedicado à arte de "trollar"... Coisa que eu fiz agora com este texto, "trollei-vos"!

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sexta-feira, 11 de junho de 2010

MundiAlices (no país das maravilhas, Portugal)

Esqueçam o título, apenas um trocadilho de palavras que comprei noutro dia nos chineses.

O Mundial de Futebol 2010 já começou. O jogo inicial entre sul-africanos e mexicanos ficou empatado a uma bola e não percebo porquê visto que os anfitriões detêm uma perna extra no meio das duas habituais, ao contrário de todos os outros jogadores exceptuando os da Nigéria, Camarões, Gana e Costa do Marfim. Talvez por não usarem essa arma secreta que, muito provavelmente, deixaria marcas irreparáveis nos jogadores mexicanos, a África do Sul não conseguiu a vitória. É pena. Devem usar no próximo jogo frente ao Uruguai e eu vou estar lá para ver.
Ninguém se cala com as vuvuzelas. Ou melhor, as vuvuzelas é que não se calam. Melhor ainda, quem as tem é que não entende que aquilo irrita! Aquelas que para o André Pinto são “uma senhora idosa já avó e que seja de Vizela” para mim são um objecto querido e útil, na verdade. Parecendo que não, aquilo dá um jeito do caraças para coçar as costas, naquelas partes onde não chegamos. O pior é quando, por nos estar a saber tão bem, descemos e coçamos também o nalguedo e, incrivelmente, sem que nada o fizesse prever, a vuvuzela fica mais pequena! E, má frênds, temos de admitir; Só as crianças andam com aquilo, feitos aborígenes oriundos da Suazilândia. O mais macabro no meio disto tudo é que, quando vejo miúdos a tocar com aquilo (expressão dúbia) estão, grande parte das vezes, sozinhos ou com amigos da mesma idade. Deduzo então que os pais, depois de comprarem a gaita aos meninos (eles para tocar, elas para enf… EI NÃO, SÃO CRIANÇAS PORRA! Desculpem a má tirada mas por falar em enfiar…) os pais enfiam-se em bunkers alemães do tempo da 2ª Guerra Mundial (que já vêm incluídos na compra da vuvuzela) simplesmente para não ouvir aquela chiadeira!

Abreijos!

terça-feira, 8 de junho de 2010

Carta ao Pai Natal

Eu não tenho uma memória muito boa, mas daquilo que me consigo lembrar da minha infância, posso afirmar que foi bem vivida e aprendi bastante. Só que desde pequenino que houve uma coisa que me marcou, a escrita da carta ao Pai Natal.
Facto irrefutável descoberto em tenra idade: o Pai Natal é uma adaptação foleira ao mercado internacional do pobre do Santo Nicolau que nasceu em 350 d.C. e elaborada pelas mentes diabólicas da marca Coca-Cola. É um velho com evidentes problemas de artrose, algum reumatismo, obesidade mórbida, um caso complicado de diabetes misturado cataratas e possivelmente alguns indícios de Parkinson e Alzheimer. E de modo a melhorar a imagem do dito icone criado pela marca de refrigerantes, um caso passivo de investigação judicial por maus-tratos de animais, molestação de menores (e não me venham com tretas a dizer que aquilo são anões porque eu reconheço trabalho infantil à distância e algo sugere-me que o pagamento dessas crianças não é feito pelo modo convencional da transação monetária entre patrão/funcionário), invasão do espaço aéreo de vários países, invasão de propriedade privada, manutenção de uma fábrica ilegal de brinquedos e outros presentes no meio do nada mais um contributo inegável para o aumento da poluição no planeta.
Então, se eu sei e muito provavelmente os outros adultos bem formados sabem isto, porque não se educam os miúdos neste sentido, que escrever para o tal senhor de barbas branquinhas é claramente um erro e desperdício de papel? Eu não sei, mas no espirito da coisa e visto que até já estamos em Junho, vou fazer um pequeno rascunho de uma possível carta para esse senhor. Tenho tempo a desperdiçar!

"Querido e bonito Pai Natal,

Eu quero que morras longe por teres sido motivo de alguns castigos na minha infância pela altura natalícia porque eu embirrava com os meus pais por tu (sim, tu seu filho duma égua parideira de estafermos) não trazeres tudo o que eu pedia. Sem mais delongas, desaparece do mapa!"

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segunda-feira, 31 de maio de 2010

Realidades Intrigantes (parte 2)

LEEROY JENKINS!

Este conjunto de letras aqui por cima não é um devaneio da minha mente. É sim um dos vídeos mais conhecidos e vistos na Web, feito a partir do jogo World of Warcraft (addicted game, não é André? Perdão, piada pessoal ao Doidivino® de óculos)! Quem quiser, pode ver esta película (uau, palavra magnificente) no YouTube (que traduzido à letra fica TuEntubas. Nunca ninguém tinha pensado nisto, ou já?).
Continuando a saga das realidade intrigantes:
«« REWIND
- “Aiii Ermelinda, ‘tás taooo porcaa nestaa!” (o facto de repetirem letras na mesma palavra também vai ser aqui alvo de gozação, mais à frente).

Esperem. Onde é que eu já vi isto? Ah e tal foi no Realidades Intrigantes (parte 1)! Nem mais, neste ponto vou falar da repetição de caracteres no mesmo vocábulo, um fenómeno actual na Web.
- Hoje em dia todos escrevem desta forma, não há por onde escapar. Até eu, eterno velho do Restelo (por acaso ainda sou novo e do Norte mas cag… defeca nisso) nestas coisas, escrevo assim. Estava eu noutro dia no eterno Facebook e vejo a seguinte descrição numa foto: PRAIAAAAAAAAAAAAAAA. Senti naquele momento que a pessoa em questão não escreveu mais A’s porque a tecla partiu ou teve um tromboembolismo pulmonar. Dá a sensação de que as pessoas necessitam gritar na Internet para se entenderem umas às outras. Até acho que há aqui um certo fascínio pela gaguez (nem tanto) e pelos relatadores de rádio quando gritam “golooooo” (mais provável). Aliás a moda deve ter nascido aí. Não sei porquê mas estou a ver-me num mundo, daqui a uns anos, em que a profissão de relatador de rádio será muito concorrida devido aos anos de experiência de muitos jovens do tempo das redes sociais.
- Outro fenómeno no Facebook, igualmente grandioso como o anterior, é falar na 3ª pessoa do singular. É incrível como a moda pegou. Sim, sabem bem o que estou a contar, foi o Jardel que começou com esta moda. De facto, ao longo dos anos que passou em Portugal, Mário Jardel sempre se referiu a si próprio na 3ª pessoa, começando todas as frases com "O Jardel", tendo começado a usar o pronome pessoal "Eu" quando lhe disseram que aquilo era, vá, estúpido. Vê-se nas actualizações do Facebook coisas como: “ Anastácio Fonteita foi ao prado aos tomates.” Se fosse eu (para além de não confundir “ao prado” com “operado”) diria com veemência: “EU FUI OPERADO AOS TOMATES!”. Pronto, (ou Cif, como preferirem. Eu acho que o Pronto limpa melhor e não deixa manchas) é assim tão difícil?
- Há seres que vão para a piscina ou mar com os óculos. Não, não são os de mergulho, meu povo! São os de SOL! Cif, (já que gabei um, este também merece ser repetido) ok a desculpa é que é para a foto e tal e até fica bonito. Aceito. Agora se o retrato fica “à la” bimbo (ou Panrico) já não posso aceitar, peço perdão.
- Estão a ver aquelas fotos de corpo semi-nu que as meninas fazem o favor de botar no Facebook ou HI5? É bonito ora digam lá, porno à pala. Brutal. Até pode ser, mas mais cómico ainda são os comentários dos rebarbados como por exemplo: “ É pá, tens uns olhos muito giros. Posso conhecer-te? Desculpa a invasão.” Eu sempre que leio a frase “Desculpa a invasão” dá-me vontade de pegar num puto de um livro de História e mostrar ao gajo o que é uma invasão, como foram as Invasões Francesas. E esses nem desculpa pediram. No entanto, a parte de elogiar os olhos é que é o pico. A gaja foca o corpo voluptuoso e sensual, não os olhos. Numa fotografia deste género os olhos são, para aí, um pixel. Enfim…
- Depois há os jogos. Nos perfis das pessoas (ia dizer mulheres mas lembrei-me que há homossexuais assumidos que também jogam, sem querer ofender ninguém ou então quero!) que jogam vejo sempre baleias perdidas, bonecos a chorarem porque precisam de milho para dar às galinhas… Pá, em relação a isso só tenho a dizer, com caps lock ligado (sim, na Net isso é que é sinal de gritar não o “PRAIAAAAAA”): SE GOSTAM ASSIM TANTO:
. DE BALEIAS VÃO À CLÍNICA DO DOUTOR PÓVOAS QUE ESTÃO SEMPRE MUITAS NA SALA DE ESPERA.
. DE AGRICULTURA, TRÁS-OS-MONTES, NÃO SEI SE É DO VOSSO CONHECIMENTO, É UMA REGIÃO PORTUGUESA COM POUCAS PESSOAS E AÍ SIM PODEM VIVER DA VIDA DO CAMPO NA VOSSA QUINTINHA DE SONHO COM AS GALINHAS E PORCOS.


Sinto-me estafado de tanta realidade intrigante mas a verdade é que elas existem e “andem” por aí! Até à próxima!

Have fun!

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Fazer desporto tem destas coisas!

Antes que eu entre em detalhes sobre o meu texto, revolta-me o facto de não ouvirem o nosso apelo. Onde estão as senhoras, meninas e moças que mictam de pé, onde? Até viro fadista com esta raiva (e mais vale virar fadista que outra coisa mais bizarra deste mundo)!

Continuando a "festa", eu realmente gosto de desporto. Este texto vêm mesmo a calhar com a febre toda que anda por ai do mundial e das vuvuzelas (a minha ideia da vuvuzela era uma imagem de uma senhora idosa já avó e que seja de vizela) até porque agora está tudo a ver futebol e desporto a frente. Por isso vou falar da natação! (Eu realmente tenho uma piada, mando para o ar a graçola da vuvuzela e agora aqui a reviravolta no texto, sou mesmo um génio... E dai não.)

Sou um praticante orgulhosamente amador de natação à volta de uns quatro anos e meio e, tirando alguns episódios a roçar o bizarro de tempos a tempos, nunca vi semelhante coisa como no meu último treino. Chego ao local do treino, ou seja, a piscina de um certo e determinado sitio e começo a aquecer antes de entrar para a "banheira". Enquanto a minha professora vai buscar umas coisas, um tipo que nada há mesma hora que eu e presumo que seja meu colega começa a falar comigo muito convicto e cheio de vida, a queixar-se do aquecimento e a rir e ser feliz às 9 horas e pouco da manhã de Sábado, altura indigna para estar feliz, contente ou acordado. Eu não sei o que ele pensou naquele momento, mas agora deve achar que têm ali um amigo para a vida. Para juntar a este cenário já por si engraçado, junta-se a minha professora que deve ter um fascinio com as minhas pernas ou o que está no meio delas ou então não estaria a olhar tantas vezes para lá. Também, sendo agora honesto, aqueles calções justos devem contribuir um pouco para a provocação!

Ando a pensar em juntar-me ao futebol americano, mas ainda não me decidi se quero começar agora a andar de cadeira de rodas. Parece que não, mas é uma decisão importante a tomar na vida!

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segunda-feira, 17 de maio de 2010

Coisas que se passaram nos últimos dias

Boas pessoal!

O nosso blog esteve de férias durante as duas últimas semanas, mas já voltamos!

Bem, durante este tempo aconteceram variadíssimas coisas: a semana da Queima das Fitas no Porto, veio cá o Papa, o Benfica foi campeão e o F.C. Porto está em crise porque só ganhou dois troféus esta época, muita coisa…

Mas falemos da Queima das Fitas. Não acham que o nome mais correcto seria Queima dos Fígados? O pessoal que vai para lá, depois daquela semana, fica com o fígado todo queimado. Se calhar não era mal pensado o nome, se bem que muita gente vai para lá com ferimentos e diz: “É só para pôr um bocado de álcool”... Deve ser para desinfectar a ferida. Por acaso, este ano, a Queima do Porto teve uns concertos fixes e, por falar em música, sabem qual foi a música que cantaram ao Papa quando chegou? Foi o Aleluia. Pois, mas isso se calhar já seria de esperar… digo eu. Mas tudo bem, teve cá o homem todo contente o Sr. Papa a passear pelo nosso país a comer e beber… Há quem diga que ele engordou, também depois de uma semana a comer à nossa custa até eu engordava…
O Benfica foi campeão. Olha aí está um efeito eclipse, ou seja, algo que acontece de muitos em muitos anos. Já o Porto está em crise com Jesualdo Ferreira a afirmar: “vocês não me querem mesmo aqui”. Finalmente, e ao fim de 4 anos, conseguiu perceber, estava a ver que não!




Só tenho a dizer que a sociedade 'tá tola!