Realidades Intrigantes (parte 1)
Inicio este texto com a seguinte interrogação:
Tão poucas moças a mictar de pé? Recebemos poucos e-mails e estou indubitavelmente triste, pois o prémio seria (se recebêssemos para aí 20 e-mails com mulheres a afirmar que mictam de pé feitas malucas) a publicação do texto: “Encontros Familiares (parte 3) ”. Sendo assim, temos muita pena e tal (sim até porque, para além dos Doidivinos®, também temos em mão um projecto de venda e troca de galinhas, algumas delas são as nossas mais-que-tudo) mas julgo que para dizer ainda mais (não posso dizer asneiras, não posso dizer asneiras…) merda (olha, já está…) sobre isso mais vale ‘tar “quéto”!
Hoje venho falar-vos, ou melhor, dar continuidade ao que o André Pinto já por aqui outorgou sobre as redes sociais (sacaneou-me o tema esse larápio, usurpador de temas!) Bom, nas redes sociais há realidades que me intrigam. E não é pouco. Bastante. Parece que era Tóxico Independente… (para quem não percebeu a fraca piada, clique aqui)
Agora um nico mais a sério, há situações que vou vendo no Facebook e Hi5 que me deixam boquiaberto (tal qual uma daquelas bonecas insufláveis com que podemos repartir o afecto). De seguida, enumerarei e comentarei algumas das infindáveis realidades intrigantes nessas redes sociais na Net:
- Para começar, porque é que as gajas se tratam por porcas e vacas? Aqui há dias, estava eu no antro que é o Facebook e deparo-me com uma rapariga a comentar uma fotografia de uma suposta amiga (sim porque o conceito de amizade no Facebook é muito vago… Eu até sou amigo desse mago da literatura, o Rui Zink, e nunca o vi na minha vida): “ Aiii Ermelinda, ‘tás taooo porcaa nestaa!” (o facto de repetirem letras na mesma palavra também vai ser aqui alvo de gozação). A rapariga que estava na fotografia encontrava-se numa posição normal e descontraída, não a vi ali a fazer nenhuma posição de porca com 4 patas apoiadas ou algo parecido! Será que se tratam umas às outras por porcas por se estarem a tornar umas valentes suínas? O que mais me intriga é que elas gostam, já se tornaram nomes banais como chamar querida ou linda e deixaram de ser insultos! Como eu sou um visionário, já enxergo as miúdas (vamos supor que é uma conversa entre a Ermelinda e a Bonifácia) daqui a uns tempos:
Ermelinda - “Olhaa vacaa comprei uma pocilga meeeesmo à maneira, ali a uns metros da praia!”
Bonifácia - “A séééééério porca? Eu vivo numa quinta com o meu boiziiiinho e com os meus pequenotes: o camelooo e a ééégua”
Ermelinda - “Aíííí vaca nem sonhas, noutro diaa saí à noooooooooiteee com o hipópotamo e ele ‘avacalhou-me’ à frente de todo o rebanho que estava na discooo, mesmo sabendo que eu sou uma porcaaa!”
Bonifácia - “Isso nãooo se faaaz amigaa, que burro que ele é!”
Ermelinda – “Ousaste chamar-me amiga? A nossa ‘animalidade’ acabou aqui, não me voltes a mugir vacaaa ingrataaaaa!”
Espero que não cheguemos a este ponto, diria, animalesco!
Eu fico por aqui, isto já está demasiado grande e eu prometi aos outros Doidivinos que não faria uma coisa “tãããããão” gigantesca como o meu órgão peniano.
No próximo texto direi outras realidades intrigantes da Web!
(continua…)